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A minha Mafaldinha faz quinze anos, hoje. É inevitável a sensação de que estamos a entrar numa fase diferente, um ponto sem retorno de crescimento, uma passagem lenta, mas demasiado rápida, para a aduta que ela será, dentro de poucos anos.
Felizmente, aos quinze, a Mafalda conserva ainda uma ingenuidade e um ou outro resvalar para a menina que, obviamente, ainda é, que a torna ainda mais especial, aos meus olhos de pai babado.
Pensar no dia em que ela nasceu é pensar na data em que, realmente, tudo mudou. Primeira filha, tudo de novo, um novo eu, para sempre.
"Eu é que sou o teu pai", disse-lhe eu, tonto de felicidade, nas nuvens de tão comovido, saí dali...e fui à rádio, gravar. Aquele poema do Ary dos Santos para os filhos do Fernando Tordo e que eu adaptei à Mafalda.
"Um filho é ver-se um homem prolongado
no mundo da verdade em que nasceu
um filho é ver-se um homem atirado
das raízes da terra para o céu..."
Uma filha, neste caso, pois então. Uma miúda gira, vaidosa, que adora Santini, Praia e Piscina, Bershka, Stradivarius, Vanz, All Star, doces, dormir, jogar às escondidas com os irmãos, insistir para que arranjemos um cão, adora a ideia de ir um dia ao Rio de Janeiro, está apaixonada.
Aluna brilhante, ser humano inteligente, perspicaz, com ligação quase umbilical ao seu telemóvel, dependente de ouvir música sempre que pode, que é quase sempre. Canta as letras todas. Caramba, que nisto sai a mim!
A Mafalda, 15 anos.
Para mim será sempre a minha Mafaldinha, linda, linda, linda.
Parabéns, meu amor. O Papi está aqui para ti, todos os dias da nossa vida.