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São dias de incerteza, dúvida, e medo.
A Pandemia do Corona Virus leva-nos a uma experiência social inédita. Um vírus que deu a volta ao mundo, mostrando-o tão único e próximo como tantas vezes nos esquecemos que o mundo, efectivamente, é.
Estou em casa com a família, resguardados desse perigo invisível, enquanto acompanhamos as noticias, com doses iguais de preocupação, serenidade e responsabilidade. O que estes dias já nos mostraram, de forma cristalina, é o fio fino que separa as nossas misérias e as nossas mais virtudes. Do pessoal que enche restaurantes, bares, esplanadas aos que antes gozavam com o Covid_19 e agora fazem discursos inspiradores.
Nenhum de nós tem moral para dar lições, o livre arbítrio está aí, como sempre, tão parte da condição humana, como outra coisa qualquer.
Que esta condição de aflição colectiva nos inspire, nos faça a todos melhorar, que saibamos unir esforços, passar mensagens de cidadania e bem comum como algo maior que o interesse de cada um.
Contra o egoísmo, o altruísmo.
Que se dê, de uma vez por todas, o aplauso e a ajuda devida e professores, médicos, enfermeiros, técnicos de saúde, farmacêuticos e todos os profissionais que estão na primeira linha do perigo, sem vacilar. Todos têm família, todos têm medo. Mas a lição de coragem que nos dão é inspiradora.
Saibamos todos ser dignos do seu exemplo e que, quando isto passar, porque vai passar, todos nós possamos sair mais fortes deste horror.