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Foi uma vitória de uma canção e um interprete que se destacavam, pela serena diferença, de um mundo de canções e visuais pindéricos e bimbos, como costuma ser o Festival Eurovisão. A canção, delicada e sábia, e a figura frágil mas de sentidos bem despertos do Salvador, aquele elo fraterno que envolve toda a música, na união daqueles dois irmãos, tudo faz desta vitória algo único. Gostava que houvesse esta loucura à volta da música, se ela tivesse ficado no costumeiro ultimo lugar, que isto quando se ganha, é sempre de todos. Quando não, menos. Mas, vencendo, Salvador Sobral já terá feito mais do que imagina. Pela música portuguesa. Pelas rádios. Pela critica musical. Por todos os que o insultaram e espalharam pelo fogo fácil da net todo o género de insultos, fake news cheias de maldade e mesquinhez, mas agora batem no peito, inchados de orgulho.
Um português ganhou o Festival. E bem.