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Don't worry, be happy.

por PR, em 26.05.17

Daí que, quem decide não ganhe prémios de popularidade. É assim, e , às vezes, há decisões cujas razões profundas ficam com quem as toma, e com quem está directamente relacionado com essas decisões. É difícil, e isso também se aprende, ganhar coragem para tomar decisões duras. Mas se se tiver sempre a noção do que é o nosso trabalho, qual é a nossa função e o que é, a cada momento, o interesse superior, da nossa marca, da nossa equipa, daquilo que, no fundo, é preciso fazer, consegue-se o mais importante: mesmo contra todo o ruído que possa existir, fica a nossa consciência tranquila. E, com o passar do tempo, talvez tudo se perceba melhor. É nossa responsabilidade e não podemos fugir-lhe. 

Quando alguém é brilhante no que faz, mas viola princípios básicos de ética, respeito pelos colegas e trai a nossa confiança? Que fazer? 

Por outro lado, quando alguém é ultra esforçado, empenhado, quer aprender, trabalha, trabalha, trabalha...mas falta-lhe o talento, a técnica, a experiência e acaba por não estar à altura do que se precisa? Que fazer?

Vem tudo isto a propósito de um prémio que ganhei esta semana. Pessoas que não conheço decidiram que sou um chefe feliz. Obrigado pela distinção, é um calorzinho, depois de um ano especialmente duro, em que aguentei em silêncio tanto ruído, algum insulto, por causa de uma decisão que, basicamente, passou por aceitar a decisão tomada por outra pessoa, e aceitar que nem sempre tudo corre bem, às vezes as pessoas desiludem-se, e é preciso aprender, seguir em frente, proteger a equipa, a marca, os princípios em que se acredita e tudo faz parte. No final, toda a gente happy. Pronto.

Obrigado.

 

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12 comentários

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De Teresa Jorge a 26.05.2017 às 10:46

Parabéns Pedro tu mereces obrigada por momentos fantàsticos que passo ao ouvir-vos todos os dias .Be Happy
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De Vitor Silveira a 26.05.2017 às 11:35

Efectivamente com o advento das redes sociais todo o "ciberespaço" acabou por se expandir para um espírito medieval de milícias de gente com tochas na mão para pegar fogo ás bruxas e aos hereges, parece que nunca desapareceu e afinal quando a raça humana deveria evoluir, parece que aos poucos voltamos 5 ou 6 séculos atrás e as tochas são os teclados. Que me lembre contigo já se passou uma historia parecida á deste ano, quando as manhas da Comercial foram "empurradas" para a Best Rock e o Markl pouco depois saiu para a Antena 3, também te acusaram de uma serie de barbáries em relação á saida do Nuno (foi menor porque o FB ainda nao existia com esta amplitude) e portanto no fundo as pessoas não mudam e continuam muitos a ir-se pelo boato e o que mudou foram os meios de se poder facilmente insultar os outros baseado no desconhecido.
Eu tenho para mim que uma rádio que tem como objectivo entreter os ouvintes ou informar e deve ser levada por ai, eu ouço basicamente 2 rádios, a TSF pela informação e a Comercial pelo entretenimento e não me interessa minimamente escarafunchar os meandros das entidades que me dão o que eu pretendo, no fundo são empresas que prestam um serviço, no caso das rádios ainda é dos poucos serviços grátis para o consumidor e por isso se tenho a "tua" rádio sintonizada é porque gosto do que me dão e acho que deves sentir-te realmente um "happy boss" porque tal como um treinador, sabes gerir a tua equipa de forma a darem aos vossos clientes aquilo que lhes faz falta, diversão, se para isso há que tomar decisões complicadas, é essa a tua função e é para isso que te pagam e provavelmente quem te linchou fá-lo porque não tem capacidade de gerir a própria vida e dai é mais fácil descarregar a frustração em cima de quem está a fazer o seu trabalho. Da minha parte parabéns pelo prémio, que certamente é merecido e há que continuar em frente! um abraço!
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De Maria a 26.05.2017 às 12:49

Eu ouço a comercial todos os dias durante a semana (ao fim-de-semana falho um pouco). Seja no carro ou no trabalho. Escusado será dizer que a equipa das manhãs é a minha companhia matinal e não poderia "acordar" da melhor maneira. Durante alguns anos habituei-me (sim uma pessoa infiltra-se em hábitos) àquele quarteto fantástico. Para mim eram uma equipa de sonho. Não sou nada da área, mas dei (e dou) por mim imensas vezes a dizer "aquilo deve ser a melhor equipa para trabalhar". Por tudo e mais alguma coisa, essencialmente pelo que transmitem. E não é só pelos sorrisos e as gargalhadas que dou com vocês. É pelas partilhas, pelas emoções que passam, pelo querer chegar a nós deste lado e nós sentirmos o que está desse. Nisso acreditem, conseguem. O Pedro é o boss, não consegue ser nada sem eles, mas eles são fruto do que é. E acredito que deve ser dos melhores.
O quarteto que falei sofreu alterações, é certo que, para ouvintes como eu, diários sentem a falta, gostavam de explicações e deduzem mil e duas coisas. Mas, pelo menos eu, preferi acreditar nos "ajustes" de cada um e não julgar. No início senti muito a falta da voz inconfundível, mas aqui continuei sempre (com saudades) a ouvir sem julgamentos a equipa. E gosto. Acho a distinção de direito. É preciso alguém de pulso para "proteger os seus", acalmar as águas das tempestades, respeitar os outros e o próprio.
Parabéns Pedro! :)
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De Isabel a 26.05.2017 às 14:16

Se no fim "...fica a nossa consciência tranquila..." é com toda a certeza o mais importante. E é isso mesmo: Don't worry, be happy!
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De Nuno Azoia a 26.05.2017 às 14:28

Olá Pedro.

Eu nunca duvidei das suas capacidades, nem da equipa. Mas a rádio entra de tal maneira na vida das pessoas, ou pelo menos vocês entravam, que eram parte da família. E foi muito difícil de assimilar que a família se tenha desmembrado sem uma explicação. Acho que faltou, e vão sempre a tempo, uma explicação. A Vanda saiu da equipa por isto ou por aquilo. Sem dar justificações, apenas um esclarecimento. Acho que os ouvintes mereciam isso. Aquela separação foi quase como se um casal se divorciasse sem sequer falar com os filhos, explicar-lhes a situação.
Agora, que o Pedro é um Happy Boss acho que nunca tive dúvidas, até porque não se consegue fazer o que a Comercial fez, com o Pedro Ribeiro como diretor, se a equipa não for forte e coesa. E isso só se consegue com liderança.
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De Diogo Castelo a 30.05.2017 às 12:28

Muitas de decisões que tomamos no nosso dia-a-dia trazem consequencias... E eu ex-ouvinte da Comercial me confesso. Fui "atrás" da Vanda, para a M80.

Eu que tentei, juro que tentei, mas as "Manhãs" sem ela....

Parabéns pelo prémio.
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De Daniela Souza a 30.05.2017 às 14:25

Saiu a Vanda e a Comercial perdeu a liderança. Coincidencia?

Uma decisão infeliz a de deixar sair a Vanda.
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De Madalena a 04.06.2017 às 19:08

Decisões complicadas, sem dúvida. Na incerteza, por vezes é melhor esperar um momento mais oportuno para tomar tais inevitáveis decisões. Quando não há o clima certo, a paixão do trabalho esmorece.

Coragem! Uma boa semana (vamos levantar o som :))

https://www.youtube.com/watch?v=7xukTcT4kfk

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De Maria Bem me Quer a 20.06.2017 às 13:57

Também deixei de ouvir as manhãs com a saída da Vanda. Eu bem tentei, mas não me entrava.
Aquela equipa era realmente muito especial.
Um beijinho a todos
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De Eulália Alcobia a 23.06.2017 às 11:19

Sente-se a falta da Vanda mas continuo a gostar da vossa companhia de manhã enquanto me arranjo para o trabalho e depois durante a viagem.
Também senti saudades quando saiu o Malato e a Ana Lamy. E quando saiu a Maria de Vasconcelos. Mas é assim.
Às vezes vou até à M80 porque gosto da Vanda e gosto da música. E quem sabe se ela volta à Comercial como voltou o Markl.

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