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Naquele verão de 82, eu era um menino de 11 anos, e, nos jogos na rua, toda a gente queria ser o Zico. Ou o Sócrates. Ou o Éder. Tinha feito a colecção de cromos do Naranjito, e tinha visto, em êxtase maravilhado, a virada contra a URSS de Dassaev em Sevilha. Aqueles golos de Sócrates e Éder, que pinta! E depois o atropelo à Escócia, Nova Zelândia e Argentina de Maradona.
A Itália tinha-se arrastado na primeira fase, mas Paolo Rossi foi o anti-Cristo daquela tarde no Sarrá, e perceber que nem sempre ganha o melhor foi lição para a vida. Este documentário é um extraordinário documento que me tocou fundo, porque eu também chorei naquele dia, com aquela derrota. Ainda hoje sonho em arranjar uma camsila Topper daquelas, com o símbolo do Café do Brasil ali metido no escudo. Número 10, à Zico.
Foi a melhor selecção que já vi, futebol arte, futebol sorriso, futebol puro como a infância feliz.